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Mais vale um na mão que dois voando
Jantando ontem com velhos amigos fiquei com vontade de repetir até me tornar repetitivo, quatro/cinco vezes depois: Mais vale um beaujolais na mão do que dois borgonhas voando!
Tese antiga, que tem como base um raciocínio típico de quem não compra os melhores produtos que o dinheiro comprar, mas sim os melhores que cabem no próprio bolso e não no alheio. Um grande beaujolais é melhor e custa menos do que um pequeno borgonha, sendo que são vinhos equivalentes em matéria de preço. Agora mesmo estou com dois vinhos na cabeça, louco para encontrar alguém que os importe para o Brasil – Em primeiro lugar um branco –Beaujolais Blanc 2011 Terra ICONIA. Olhe na companhia de quem ele andou este
Top 10* Best chardonnay du Monde® 2013 | ||
Gold medals | ||
Country | Product | Winery |
France | Meursault Premier Cru Charmes Château de Meursault 2010 | Domaine du Château de Meursault |
Canada | Royal de Maria Winter Harvest Chardonnay Icewine 2007 | Royal de Maria wines |
France | Champagne Blanc de Blancs Brut 2009 | Sarl Champagne Gruet |
South Africa | Rietvallei Special Select Chardonnay 2012 | Rietvallei Wine Estate |
Czech Republic | Chardonnay Vyber z Bobuli 2011 | Vinarstvi Josef Valihrach |
France | Bourgogne Hautes-Côtes de Nuits “Les Millottes” 2010 | La Cave des Hautes Côtes |
France | Saint Aubin “En Vesvau” 2010 | Sa Château de Santenay |
France | Vin de Pays d’Oc le Pigeonnier 2012 | Cave Coop. La Languedocienne et ses Vignerons |
France | Limoux dA Chardonnay Réserve 2011 | Les Domaines Paul Mas |
France | Pouilly-Fuissé 2011 | Domaine du Grand Pré |
France | Beaujolais “Terra Iconia” 2011 | Vignerons des Pierres dorées |
France | Mâcon La Roche Vineuse Les Ronzettes 2011 | Château de la Greffière |
France | Mâcon-Burgy “Les Verchères” Chardonnay 2011 | Domaine Olivier Fichet |
* Some wines are rigorously equal thus the TOP 10 2013 includes 13 wines. |
Não é pouca porcaria, porque além dele, do Limoux, do Pays d`Oc, do vinho da África do Sul, do Icewine canadense (não chega a ser surpresa) e do vinho da República Tcheca, o charndonnay está em casa, com Mersault, Champagne, Poully Fussé, Cotes des Nuits e dois Macon! Dos dez, seis da borgonha… Sabe quanto custa para quem quiser importá-lo? Algo abaixo de 7€, o que, normalmente, faz o vinho chegar em torno dos R$120,00 ao consumidor final (não reclama comigo, reclama com o governo que taxa o vinho como luxo e álcool – 47% – reclama com a falta de escala e o preço do risco do produto importado ficar encalhado, reclama para a taxa de lucro que se pratica entre nós). De qualquer jeito, é menos do que muito vinho cheio das ondas que tem por aí, apesar de ser evidentemente caro.
Outro caso, tão significativo quanto o anterior, ou mais é o Coeur de Granite, Moulin a Vent do Chateau de Chénas.
Que vinho fantástico, com estrutura para resistir aos próximos 15 anos que se passarão pela sua vida, sem que ele demonstre decadência, mas com o retro-gosto correto desde já, com os aromas elegantemente distribuídos entre frutas, especiarias e tons de afinamento delicados, revelando uma sutil passagem por madeira. E com isso esfacelar tudo o que você pensava sobre beajolais e andava arrotando conhecimento em tudo quanto é restaurante daqui e de acolá. Com o granito bem presente na mineralidade é um vinho que merece um lugar de honra nas adegas mais prestigiadas. Grande vinho por um preço parecido com o branco, grande vinho capaz de competir com os melhores pinot noir do mundo, mesmo alguns da Cote d’Or.
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PINOT NOIR CUSTA MAIS CARO PORQUE JÁ VEM COM FAMA DE BOM?
Escrevi para o blog do Jeriel o que segue:
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Tudo por bem pouco.
O amigo de longa data, meio desaparecido nos últimos tempos, aceita o convite para almoçar em casa nesta segunda feira de carnaval.
No supermercado, uma tilápia de 800g me sorriu, do alto de seus R$8,20, muito mais atraente do que o robalo a seu lado, um bicho de 1,4kg, ao preço de R$54,00 o kg. Do mesmo modo simpático, a lula fresca exibia-se por muito menos do que o polvo congelado a seu lado. Uma representante da espécie, pesando menos de 100 g foi tornar-se recheio de tilápia por meros R$1,60. A pera portuguesa que compõem o prato foi grelhada e coberta por uma redução de vinagre e laranja. A lula, misturada a azeitona verde cortada em rodelas, refogou-se numa frigideira com manteiga e alho também laminado para depois ter o complemento de uma farinha de mandioca apenas bem misturada, pois depois de rechear o peixe desviscerado, descamado e coberto de pimenta rosa, passou algumas horas no forno a 65ºC,
fazendo companhia a um par de ovos, que complementariam uma salada de tomates e endívia, regados – os ovos solitários – por azeite de trufa branca.
O vinho – um alentejano branco 201o, com seus Arinto fresco, Antão Vaz perfumado e Verdelho seco, mostrando-se grande solidariedade aos alimentos sólidos ali dispostos.
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Na passarela, há 50 anos sem atravessar o Frevo
Sebastião de Lima Ramos, 85, o senhor aí ao lado, milita nas cores do Frevinho há mais de 50 anos, viu nascer a Oscar Freire viu o Beirute e o Chocolamour serem imitados e melhorados a partir do Bambi, Alameda Santos. E lá ficou por mais de 25 anos, até vir ao Shopping Iguatemi e de lá não sair mais, 23 anos atrás.
Conta histórias de capital – o dono capitalista foi passado para trás pelo sócio que punha a mão na massa. Foi enganado como ele, que sempre correu atrás da cenoura da sociedade e vive hoje de um salário que completa uma aposentadoria pífia, que mal paga suas 6 conduções diárias, que o leva e traz para o trabalho.
No meio do caminho, em torno dos anos 1970, deixou-se levar pela proposta do Long Champ da Augusta, tão histórico quanto, quase tão importante para a minha geração. Lá, a caixinha era dele, a toada noturna era dele, lá ele por pouco não fez o pé-de-meia que faltava.
Não conhecia, mas no meio do carnaval, pude notar que sua história era digna de um belo samba-enredo!
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